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Gratidão e Felicidade

  • Foto do escritor: SPais Terapeuta
    SPais Terapeuta
  • 4 de dez. de 2018
  • 3 min de leitura

Quando se foca naquilo que tem e não naquilo que não tem, surge a gratidão.


No passado dia 1 deixei-lhe um desafio: experienciar a gratidão. Propus que todos os dias, até à noite de Natal, reserve um instante por dia para identificar e agradecer as pequenas grandes coisas de cada dia, fazendo um diário da gratidão.

Se acha que é um disparate, que isto da gratidão é assim "uma cena" muito new age e que vamos ter de andar por aí todos a dizer Namaste uns aos outros, desengane-se! Não é nada disso! Mas se quiser, diga Namaste à sua vontade! 😊

Antes de mais o que é a gratidão? O dicionário diz-nos que é o "reconhecimento por um benefício que se recebeu; agradecimento; qualidade de quem é grato".

Trocado por miúdos?

A gratidão é uma atitude do dia-a-dia, no fundo uma forma de estar e de viver que tem mostrado benefícios comprovados em termos de saúde, felicidade, satisfação com a vida e até na forma como nos relacionamos com os outros. E vai de mão dada com o mindfullness (lembra-se: o viver a atenção no presente?), no qual o foco no "agora" e a valorização do que temos agora ganha (em vez de nos perdermos no futuro).


Gratidão e felicidade, de braço dado

Experienciar e expressar a gratidão é um exercício que nos foca no positivo e obriga o nosso querido cérebro a quebrar aquela tendência natural de se focar nas preocupações, nas ameaças, no fundo nos aspectos negativos. Assim sendo, vivenciando a gratidão ensinamo-nos a criar e desenvolver emoções positivas (alegria, amor, satisfação…), havendo estudos que comprovam que estas anulam os danos de emoções negativas associadas, por exemplo, à ansiedade. Adoptar esta atitude também permite alargar horizontes na forma de pensar e estimular o cérebro a criar ciclos de pensamento positivo tendo também implicações em formas de estar mais saudáveis.

Viver e expressar o agradecimento são actividades muito pessoais tanto naquilo que lhe merece gratidão como no que sente (e como o sente) e se decide, ou não, verbalizá-lo ou demonstrá-lo a outrem.


E sou grat@ por quê, exactamente?

Bom, há um sem fim de coisas, das mais pequenitas às gigantes!

Uma pequena coisa: Aprecia um duche com água quente? Sinta gratidão: pela água quente que sai da torneira, pelo gás que lhe aquece a água, pela água corrente, pela possibilidade de se poder lavar de forma tão confortável.

Se ao princípio este exercício lhe for difícil, se acha que não há nada merecedor de gratidão na sua vida, então tente manter a mente aberta e :

  • Pense nas pequenas e fáceis experiências, objectos, actividades do seu dia-a-dia.

  • Agora lembre-se de um qualquer país em conflito que viu nas notícias.

  • Reflicta uns instantes no quão difícil poderá ser concretizar as suas pequenas coisas lá.

  • Está a sentir surgir uma sensação de que, apesar de tudo o que se passa hoje na sua vida, é afortunad@? É isto!

Formas de registar a gratidão

Dia 1 dei-lhe a sugestão de um diário. Este diário pode tomar diversas formas: uma simples lista que todos os dias faz e guarda no seu telemóvel, um pequeno caderninho onde além de elencar (1, 2 ...1520!) as suas coisas acrescenta imagens e desenhos ou post-it que cola nos espelhos da casa, papelinhos coloridos que guarda num frasco… a sua imaginação (e tempo disponível) é o limite!

No fim destes 24 dias, sente-se confortavelmente e releia o que escreveu. Sinta esse agradecimento, essa felicidade, essa satisfação.


Faça deste um exercício diário. Este Natal ofereça-se uma forma nova de estar! E só precisa de um instante!


 
 
 

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